sábado, 15 de dezembro de 2012


ONG Brasil 2012 - O terceiro setor terá de trabalhar em rede

Por Cristiane Sobral da Silva - administratora, trabalhou na Cáritas e no CEAC, desenvolvendo funções ligadas a gestão das entidades.

O evento ocorrido nos dias 6 e 7 de dezembro últimos contou com Congresso e Feira, sendo que esse ano houve uma programação diferente em relação à edição anterior: As temáticas foram divididas em 3 eixos: Sustentabilidade e Desenvolvimento; Participação da Sociedade por um Brasil melhor e Relação ONGs com a sociedade, empresas e governo, além de outros seminários de temáticas diversas, inclusive curso de 4 horas do SICONV (Portal de Convênios do Governo Federal), com presença dos  facilitadores de vários órgãos federais.
A Feira estava bem diversificada e entidades de todos os setores estavam representadas, mas ainda sem grandes inovações e criatividade, com algumas exceções e presenças do segundo setor que estabelecem a tendência do setor 2,5, que abraça a causa mas com o econômico e ambiental juntos.
Já o Congresso foi bem rico e fora unânime entre palestrantes e entidades dos mais variados setores que o terceiro setor terá que trabalhar em rede se quiser evoluir, além de profissionalizar a entidade como um todo e alguns chegam a falar em selos e normas de eficiência para o terceiro setor como um todo num médio prazo, além de muita criatividade e inovação para buscar novos projetos e a própria sobrevivência da entidade, independente de seu tipo ou tamanho.
É urgente a profissionalização de gestão e processos, é preciso se sonhar grande, os paradigmas precisam ser quebrados para levarem o terceiro setor a outro patamar, o da transparência, do impacto social e do accountability. 

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