ONG Brasil 2012 - O terceiro setor terá de trabalhar em rede
Por Cristiane Sobral da Silva - administratora,
trabalhou na Cáritas e no CEAC, desenvolvendo funções ligadas a gestão das
entidades.
O evento ocorrido nos dias 6 e 7
de dezembro últimos contou com Congresso e Feira, sendo que esse ano houve uma
programação diferente em relação à edição anterior: As temáticas foram
divididas em 3 eixos: Sustentabilidade e
Desenvolvimento; Participação da
Sociedade por um Brasil melhor e Relação
ONGs com a sociedade, empresas e governo, além de outros seminários de
temáticas diversas, inclusive curso de 4 horas do SICONV (Portal de Convênios do Governo Federal), com presença
dos facilitadores de vários órgãos
federais.
A Feira estava bem diversificada
e entidades de todos os setores estavam representadas, mas ainda sem grandes
inovações e criatividade, com algumas exceções e presenças do segundo setor que
estabelecem a tendência do setor 2,5, que abraça a causa mas com o econômico e
ambiental juntos.
Já o Congresso foi bem rico e
fora unânime entre palestrantes e entidades dos mais variados setores que o
terceiro setor terá que trabalhar em rede se quiser evoluir, além de
profissionalizar a entidade como um todo e alguns chegam a falar em selos e
normas de eficiência para o terceiro setor como um todo num médio prazo, além
de muita criatividade e inovação para buscar novos projetos e a própria
sobrevivência da entidade, independente de seu tipo ou tamanho.
É urgente a profissionalização de
gestão e processos, é preciso se sonhar grande, os paradigmas precisam ser quebrados
para levarem o terceiro setor a outro patamar, o da transparência, do impacto
social e do accountability.
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